Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Textos de: "Revista «O Militante»"

Nº 308 - Set/Out 2010

VI Congresso: Confiança, organização e luta, rumo à vitória

O VI Congresso do Partido Comunista Português, último realizado na clandestinidade, em Setembro de 1965, passam agora 45 anos, tem um lugar importante na história do PCP e no processo da Revolução Portuguesa. É um Congresso em que se expressa uma experiência própria do PCP, com uma capacidade de análise e percurso de luta, que se reflecte na sua preparação e nas suas decisões, em particular na aprovação do novo Programa - o Programa da «Revolução Democrática e Nacional».

Nº 308 - Set/Out 2010

MURPI – Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos - Património e projecto unitário

O movimento unitário de reformados pensionistas e idosos surgiu após o 25 de Abril pela intervenção de militantes comunistas junto desta camada social, estivessem os seus membros filiados ou não em partidos, com o objectivo de criar um movimento reivindicativo em defesa dos seus direitos, em especial o direito de associação e o direito de usufruir de pensões e reformas condignas, pagas pela Segurança Social.

Nº 306 - Mai/Jun 2010

A luta e a ligação do Partido às massas

As decisões da reunião do Comité Central de 10 e 11 de Abril – cujo comunicado «O Militante» publica nesta edição – revestem-se de uma grande importância, tanto no que respeita a intervenção política do Partido, como em relação às tarefas de reforço da organização partidária no âmbito da acção «Avante! Por um PCP mais forte».

Nº 306 - Mai/Jun 2010

Lénine e Portugal

Em várias das suas obras V. I. Lénine faz referências a Portugal. Não o faz gratuitamente, de forma abstracta e fora dos problemas candentes da luta de classes.

Nº 306 - Mai/Jun 2010

O Que Devemos a Lénine

Assinalando os 140 anos do nascimento de Lénine (22 de Abril de 1870), O Militante publica um artigo do camarada Álvaro Cunhal e recorda textos de Lénine alusivos a Portugal.

Nº 306 - Mai/Jun 2010

O Partido que somos e queremos ser

Escrito vai fazer em breve 25 anos (1), o ensaio do camarada Álvaro Cunhal «O Partido com paredes de vidro» ocupa um lugar particularmente importante na bibliografia de e sobre o Partido Comunista Português e mantém uma flagrante actualidade.

Nº 305 - Mar/Abr 2010

Ler e estudar Lénine

«Sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário»
Para quem está empenhado na compreensão da sociedade e na sua transformação revolucionária, ler e estudar Lénine é sempre fonte de descoberta e encantamento.

Nº 304 - Jan/Fev 2010

Bom anos camaradas!

Depois de tempo de luta novo tempo de luta vem. É este o destino dos revolucionários. Terminado um ano que foi particularmente exigente para os comunistas, com grandes combates no plano social e político e envolvendo três duras disputas eleitorais

Nº 304 - Jan/Fev 2010

No Centenário da Revolução de 1910

Em 5 de Outubro do corrente ano passarão cem anos sobre a revolução de 1910 que pôs fim a um regime monárquico anacrónico e desacreditado e instaurou a República, burguesa e liberal.Trata-se de uma importante efeméride da História de Portugal que o Comité Central do PCP na sua reunião de 21 e 22 de Novembro último decidiu assinalar.

Nº 303 - Nov/Dez 2009

A luta continua!

Saímos com honra da grande batalha política travada em torno das eleições de 27 de Setembro para a Assembleia da República, e de 11 de Outubro para as autarquias locais. Os objectivos eleitorais colocados pelo PCP e pela CDU foram alcançados.

Nº 303 - Nov/Dez 2009

Tarefa essencial: mais força ao PCP

1. Portugal no final desta primeira década do século XXI está marcado por uma grave situação económica e social em consequência da política de direita de 33 anos, cujo prosseguimento acentuará as injustiças sociais e o declínio nacional.

Nº 301 - Jul/Ago 2009

CDU está mais forte para prosseguir a luta

A palavra de ordem cumpriu-se. O povo português levou a sua luta até ao voto. Os resultados das eleições para o Parlamento Europeu, com a indisfarçável condenação da política do Governo do PS e o avanço da CDU, prolongaram nas urnas as grandes lutas dos últimos anos.

Nº 300 - Mai/Jun 2009

O Militante Uma ferramenta indispensável

Sendo este o número 300 da IV Série de O Militante, nascida com o 25 de Abril, é oportuno lembrar quando e porquê nasceu esta publicação central do Partido, o caminho que percorreu e o  papel que é chamada a desempenhar nas batalhas do presente e do futuro.

Nº 299 - Mar/Abr 2009

Um passado com futuro

A comemoração do 88.º aniversário do PCP constitui uma excelente oportunidade para evocar o incomparável património de uma história que se confunde com a própria história do movimento operário e do povo português e dele extrair experiências e ensinamentos para o presente e para o futuro da luta dos comunistas.

Nº 298 - Jan/Fev 2009

As nossas tarefas

Realizamos o nosso XVIII Congresso com êxito. A pouco mais de um mês da sua realização, e depois de uma bem merecida pausa de Natal e Ano Novo, estamos já em plena actividade levando à prática as orientações e tarefas aprovadas pelo colectivo partidário por intermédio dos cerca de 1500 delegados presentes no magnífico pavilhão do Campo Pequeno de Lisboa.

Nº 297 - Nov/Dez 2008

Tudo para o êxito do XVIII Congresso!

Quando este número de «O Militante» sair da tipografia estaremos a três semanas do nosso XVIII Congresso. Para trás fica muito trabalho feito quanto à elaboração colectiva da linha política do Partido e à preparação da proposta de composição do Comité Central a eleger no Congresso. Um trabalho exigente envolvendo um amplo processo de discussão e consultas que é timbre dos métodos de funcionamento democrático do nosso Partido sem sombra de paralelo com qualquer outro partido português.

Nº 297 - Nov/Dez 2008

O Cáucaso como pretexto - A escalada imperialista contra a Rússia

A guerra no Cáucaso sobressaltou o mundo no Verão, tornando patente a gravidade do choque do imperialismo com a Rússia. A contundente reacção russa à agressão da Geórgia na Ossétia do Sul mostrou que o célebre discurso de Munique de Pútin, em Fevereiro de 2007, era para levar a sério. A determinação de Moscovo em defender os seus interesses nacionais causou a ira e o desconcerto em Washington e nas capitais da Aliança Atlântica.

Nº 296 - Set/Out 2008

Preparar o XVIII Congresso - Intensificar a luta

Entramos Setembro com um «caderno de encargos» muitíssimo exigente.
A partir da publicação no «Avante!» de 25 de Setembro do projecto de Teses/Resolução Política, abre-se a terceira e última fase de preparação do XVIII Congresso do Partido, a principal tarefa dos comunistas portugueses em 2008.

Nº 295 - Jul/Ago 2008

A luta é o caminho!

Na evolução do quadro político e social português dos últimos meses são de destacar alguns traços fundamentais: o agravamento da situação económica e social com o brutal aumento do custo de vida; a intensificação da acção de massas com o rápido alargamento do protesto e da luta a camadas intermédias, também elas duramente atingidas pelo grande capital; o generalizado reconhecimento da existência de problemas sociais gravíssimos, mesmo se, como frequentemente acontece, esse reconhecimento releva do oportunismo e da demagogia; o crescente descrédito de um Governo arrogante cada vez mais apertado entre o seu palavreado de sucesso e a evidência da grave situação do país; a afirmação do PCP como grande força portadora de soluções para os graves problemas do povo e do país.

Nº 295 - Jul/Ago 2008

O que as mulheres devem a Karl Marx

(…) Marx nunca se ocupou da questão das mulheres «enquanto tal» e «em si». Contudo, a sua contribuição é insubstituível, é inteiramente essencial na luta que as mulheres conduzem para conquistar os seus direitos.

Nº 294 - Mai/Jun 2008

Karl Marx - Destacável (1ª parte) - Introdução

Nunca é demais insistir na célebre máxima de Lénine, «sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário». Haverá «movimento» sem dúvida, porque essa é essência da vida e das sociedades. Haverá resistência, indignação, protesto, revolta. Haverá sonho, aspiração, utopia.

Nº 292 - Jan/Fev 2008

2008 Ano do XVIII Congresso do PCP

Na sua reunião de 14 e 15 de Dezembro, o Comité Central decidiu marcar o XVIII Congresso do PCP para os dias 29 e 30 de Novembro e 1 de Dezembro de 2008. Trata-se de uma decisão que vai marcar profundamente a actividade dos comunistas portugueses ao longo do ano, pois implicando o envolvimento de todo o colectivo partidário na preparação e realização do Congresso exige, simultaneamente, um grande empenho na resistência à ofensiva do Governo do PS e na luta por uma alternativa ao serviço dos trabalhadores e do povo.

Nº 292 - Jan/Fev 2008

Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários

De 3 a 5 de Novembro teve lugar em Minsk, capital da Bielorússia, um Encontro de Partidos Comunistas e Operários, no qual participaram 72 partidos de 59 países. O Encontro, realizado a convite do Partido Comunista da Bielorússia, teve como tema «O 90.º aniversário da Revolução de Outubro. Actualidade e validade dos seus ideais. Os comunistas na luta contra o imperialismo, pelo socialismo».
O Militante publica a intervenção do Partido Comunista Português nesse Encontro.

Nº 291 - Nov/Dez 2007

Fiéis aos ideais de Outubro

Com o destacável «Viva a Revolução», O Militante completa um ciclo de trabalhos que ao longo de todo o ano dedicou à primeira revolução proletária vitoriosa e à experiência pioneira de construção de uma sociedade socialista. Mas o tema continuará a merecer a atenção de O Militante. A reflexão, a investigação e o debate sobre as vias para a superação revolucionária do capitalismo e as experiências históricas do socialismo, são da mais flagrante actualidade.

Nº 291 - Nov/Dez 2007

Viva a Revolução de Outubro!

Com este destacável dedicado à Revolução de Outubro por ocasião do seu 90.º aniversário, que inclui documentos e testemunhos de um grande valor histórico, a redação de O Militante procura sobretudo sensibilizar os seus leitores para o estudo e a reflexão sobre um acontecimento que influenciou decisivamente a marcha do século XX e encerra experiências e ensinamentos da maior actualidade.

Nº 290 - Set/Out 2007

Alargar a frente social de luta e reforçar o Partido

Passada a época de verão, que tornou praticamente inevitável o abrandamento da actividade, entramos num período em que o combate político e a luta social vão necessariamente intensificar-se. Exigindo das organizações do Partido, a todos os níveis, um apurado trabalho de direcção, uma intensa dinâmica de intervenção e grande espírito de iniciativa. A tendência é para a agudização da luta de classes, para a intensificação da luta popular de massas, para o alargamento da frente social de luta contra a ofensiva do grande capital e do seu governo de serviço.

Nº 290 - Set/Out 2007

Tarefas necessárias para um PCP mais forte

O Comité Central do PCP aprovou na sua reunião de 12 e 13 de Janeiro unia importante Resolução sobre o reforço do Partido em 2007 com o lema consolidar, crescer, avançar!” dando continuidade e nova projecção ao movimento geral de reforço da organização partidária “Sim, é PossÍ~e1! Um PCP mais forte”.

Nº 289 - Jul/Ago 2007

Valorizar a Greve Geral prosseguir a luta

A situação política e as perspectivas da sua evolução estão profundamente marcadas pelo impacto da Greve Geral de 30 de Maio, pela generalizada condenação popular das políticas de direita que ela confirmou e sublinhou, pelo poderoso aviso ao Governo de que terá de contar com a oposição determinada dos trabalhadores e do povo caso não arrepie caminho.

Nº 289 - Jul/Ago 2007

Comunicado do Comité Central do Partido Comunista Português

O Comité Central do PCP, reunido a 23 de Abril de 2007, procedeu a análise da situação política num momento particularmente marcado pelo descrédito da política de direita do Governo PS, como resultado do persistente ataque aos direitos dos trabalhadores e das populações, do agravamento dos problemas e injustiças. O Comité Central avaliou o desenvolvimento da luta social, marcada pela crescente mobilização e participação dos trabalhadores e na qual assume grande importância a Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 30 de Maio. O Comité Central abordou as exigentes tarefas que o Partido é chamado a desempenhar nas quais sobressai, para além de uma forte iniciativa política e o seu reforço orgânico, o contributo para o êxito da luta contra a política do Governo.

Nº 288 - Mai/Jun 2007

Maio em tempo de luta

Maio é uma palavra que diz muito aos trabalhadores portugueses, que rima com trabalho, alegria, luta e confiança.
Maio é um mês carregado de História, que de algum modo simboliza o papel de vanguarda assumido pela classe operária, industrial e agrícola, no processo libertador do povo português. Entre outras, as greves de 8 e 9 de Maio de 1943 constituem um marco fundamental na ascensão da classe operária à posição de classe dirigente da resistência anti-fascista, posição que o 1.º de Maio de 1962 e as grandes lutas pela jornada das 8 horas nos campos do Sul definitivamente consolidou até à Revolução de Abril. E esta, se se desenrolou como revolução popular profunda, foi porque ao levantamento militar se sucedeu de imediato o levantamento popular que o gigantesco 1.º de Maio de 1974 simboliza. Abril não teria sido possível sem Maio, sem a intervenção massiva e entusiástica da classe operária e das massas trabalhadoras na dinâmica revolucionária.

Nº 287 - Mar/Abr 2007

Valorizar a vitória, cimentar convicções, prosseguir a luta

A vitória do Sim no referendo de 11 de Fevereiro sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) deve ser celebrada como uma importante vitória democrática. Uma vitória tanto mais significativa quanto alcançada enfrentando uma feroz campanha manipulatória, em que as forças mais reacionárias da sociedade portuguesa, dispondo de forte influência nos média, não hesitaram em recorrer aos argumentos mais obscurantistas e retrógrados, ao mesmo tempo que exploravam sem escrúpulos as políticas antisociais de sucessivos governos para levar a água ao moinho do Não.

Nº 287 - Mar/Abr 2007

O que são Fundos de Pensões?

Nos últimos tempos, ao mesmo tempo que vem sendo questionado o futuro do sistema público de Segurança Social, os Fundos de Pensões têm vindo a ser apresentados como instrumentos financeiros alternativos.

Nº 287 - Mar/Abr 2007

Bento Gonçalves e a Revolução de Outubro

Bento Gonçalves, então secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Arsenal da Marinha, integrou a delegação de trabalhadores portugueses que, em Novembro de 1927, participou em Moscovo nas celebrações do 10.º aniversário da grande Revolução Socialista de Outubro. O Partido vivia então tempos difíceis. A poucos anos da sua fundação, quando procurava ainda os caminhos do enraizamento na classe operária, da consolidação orgânica e da maturidade ideológica, o PCP viu-se confrontado com o golpe militar fascista e a ilegalização. É nessas condições que Bento viaja para a URSS para transmitir ao povo soviético a solidariedade internacionalista dos trabalhadores portugueses e que, ele que não era ainda membro do Partido, se torna pouco tempo após o seu regresso um dos seus militantes mais destacados. Em 1929 era eleito secretário-geral do Partido e lançava-se com outros camaradas na reorganização que tornou finalmente o PCP num partido de novo tipo, com uma política de classe revolucionária com a base teórica do marxismo-leninismo.

Nº 287 - Mar/Abr 2007

Congresso dos Amigos da URSS

Introdução    5ª Sessão, 12 de Novembro de 1927 Delegado de Portugal: Gonçalves (*)   
Por causa da actual situação política de Portugal, onde desde há dois anos temos uma ditadura militar absolutamente fascista, não nos foi permitido reunir a classe operária organizada a fim de lhe dar conhecimento do convite que os sindicatos russos nos enviaram para que a classe operária portuguesa estivesse representada nas festas do décimo aniversário da grande revolução que marcará eternamente a jornada vitoriosa daqueles que sofreram as mais horríveis torturas do brutal regime czarista. Por isso não podemos afirmar perante vós que representamos neste momento o proletariado de Portugal, porque representamos apenas uma parte dele.

Nº 286 - Jan/Fev 2007

Não dar tréguas ao grande capital e ao governo que o serve

2007 será seguramente um ano de duros confrontos de classe. A pausa da movimentação social na época de Natal e Ano Novo não significa qualquer trégua na luta, tanto mais que será no início do novo ano que os portugueses mais vão sentir as consequências das nefastas políticas económicas e sociais deste Governo e se anunciam já novos ataques ao bolso aos direitos dos trabalhadores, à soberania nacional e ao próprio regime democrático.

Nº 286 - Jan/Fev 2007

Processo de Bolonha - um passo mais no caminho do federalismo

O chamado «processo de Bolonha» é hoje um tema central, seja qual for a abordagem que se faça sobre a situação no nosso sistema de Ensino Superior, não apenas pelas consequências que já hoje tem na vida das Universidades e Politécnicos, mas sobretudo pelo que representa na prossecução do objectivo federalista por parte das potências europeias.

Nº 285 - Nov/Dez 2006

Após o 12 de Outubro, a luta continua

Este número de O Militante fecha precisamente quando acaba de ter lugar em Lisboa uma grande manifestação que, pela sua extraordinária dimensão e grande combatividade,  constitui um marco importantíssimo na luta contra a política de direita do Governo do PS. Convocada pela CGTP/IN e confirmando o papel insubstituível da central sindical de classe dos trabalhadores portugueses na vida nacional, o Protesto Geral de 12 de Outubro, que contou com o activo apoio do PCP, deu expressão ao generalizado descontentamento popular e foi ponto de convergência de inúmeras lutas, reivindicações e protestos que no plano dos locais de trabalho e sectores profissionais, como das populações, têm tido lugar por todo o país.

Nº 285 - Nov/Dez 2006

A revolução de Outubro e a questão do Estado - Um texto de Álvaro Cunhal

A forma da Ditadura do Proletariado instaurada pela Revolução de Outubro foi o poder dos sovietes de deputados operários, soldados e camponeses. No próprio dia 7 de Novembro de 1917, discursando pela primeira vez depois do triunfo da revolução, Lénine proclamou: «O velho aparelho de Estado será radicalmente destruído e será criado um novo aparelho de direcção na pessoa das organizações dos Sovietes.» («Relatório sobre as tarefas que incumbem ao poder dos Sovietes», Obras, edição francesa, vol. 26, p. 245)

Nº 284 - Set/Out 2006

Persistir, persistir, persistir...

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Nº 284 - Set/Out 2006

Persistir, persistir, persistir...

Celebramos o 30º aniversário da nossa Festa do «Avante!» num contexto nacional e internacional muito complexo e perigoso, mas também cheio de sinais de esperança e motivos de confiança. Trata-se de duas faces de uma mesma realidade que é necessário levar simultaneamente em consideração para avaliar as perspectivas da nossa acção. Quando os EUA e seus principais aliados, empenhados numa resposta de força às agudas contradições do sistema capitalista, estão a arrastar o mundo para uma crise internacional de inéditas proporções, mais necessário se torna combinar uma aguda consciência da dureza dos combates que temos por diante, com a convicção de que é possível vencê-los e alcançar, pela força da organização e da luta das massas, transformações progressistas e revolucionárias. Para o conseguir numa correlação de forças global que é ainda desfavorável, é necessário reforçar a luta em cada país e região do mundo e elevar a um nível superior a solidariedade internacionalista dos comunistas, das forças progressistas, dos trabalhadores e dos povos de todo o mundo.

Nº 284 - Set/Out 2006

O campo de concentração do Tarrafal, emblema das mais sinistras prisões da ditadura fascista chefiada por Salazar, foi aberto há 70 anos, na ilha de Santiago no arquipélago de Cabo Verde, então colónia portuguesa e hoje país independente. Para o campo do Tarrafal foram enviados centenas de presos antifascistas, dos quais cerca de três dezenas haveriam de morrer em condições desumanas.

Nº 284 - Set/Out 2006

Sérgio Vilarigues - «Para a ditadura,Tarrafal queria dizer morrer longe»

O campo de concentração do Tarrafal, emblema das mais sinistras prisões da ditadura fascista chefiada por Salazar, foi aberto há 70 anos, na ilha de Santiago no arquipélago de Cabo Verde, então colónia portuguesa e hoje país independente. Para o campo do Tarrafal foram enviados centenas de presos antifascistas, dos quais cerca de três dezenas haveriam de morrer em condições desumanas.

Nº 284 - Set/Out 2006

Cuba uma vitória exemplar

No âmbito de uma proclamada «Reforma das Nações Unidas», a antiga a Comissão para os Direitos Humanos da ONU foi substituída, mediante a Resolução A/RES/60/251 da Assembleia Geral da ONU de 15 de Março de 2006, por um novo Conselho dos Direitos Humanos, composto por 47 membros eleitos pela Assembleia Geral da ONU. Cuba foi eleita membro do novo Conselho por mais de dois terços dos países membros da ONU. Os Estados Unidos, receando uma derrota humilhante, nem sequer chegaram a apresentar a sua candidatura. Tomando posse como membro fundador do novo Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Felipe Perez Roque, pronunciou um discurso que, pela sua dignidade, pela reafirmação de princípios, pela argumentação desenvolvida, pela postura de resistência e luta que o caracteriza, O Militante considera adequado publicar.

Nº 284 - Set/Out 2006

Os jovens comunistas apontam perspectivas

No seguimento da realização do 8.º Congresso da JCP O Militante considerou importante abordar quais são, na presente conjuntura, os principais aspectos de intervenção da juventude comunista e o seu significado no quadro geral da actividade do PCP.
Para esse balanço reuniu, numa mesa-redonda, moderada pelo camarada Aurélio Santos, os camaradas Paulo Marques (PM), Catarina Pereira (CP) e Miguel Tiago Rosado (MTR), da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, e Luísa Araújo (LA) que, no âmbito da Comissão Política do PCP, tem a seu cargo a área da juventude.

Nº 284 - Set/Out 2006

Um PCP mais forte: grande tarefa de 2006

O Partido Comunista Português é um partido decisivo para o presente e futuro de Portugal.
Sem um PCP mais forte não é possível combater com sucesso a política de direita, defender os direitos e as aspirações populares e abrir caminho a um Portugal com futuro, a uma sociedade e um mundo mais justos.
O reforço do PCP não é uma questão que diga apenas respeito aos comunistas, o reforço do PCP é do interesse dos trabalhadores, da juventude, do povo português, de Portugal.

Nº 283 - Jul/Ago 2006

Fazer frente à ofensiva «Transformar o sonho em vida»

A ofensiva do grande capital entrou numa fase muito particular. O governo do PS ataca numa frente muito larga e joga no período de férias para consumar medidas de extraordinária gravidade. «Rápido e em força» parece ser a palavra de ordem de quem começa a ver o descontentamento a alastrar, a resistência a aumentar e os primeiros desaires a surgir. Simultaneamente, os partidos da direita e o grande patronato, temerosos de que o Governo seja forçado a recuos na ofensiva, reclama a sua aceleração e sobe a parada no ataque ao próprio regime e Estado democrático.

Nº 283 - Jul/Ago 2006

Portugal precisa, PCP propõe

No quadro do seu combate à ofensiva do Governo do PS, o PCP lançou em 6 de Junho uma acção nacional em defesa da produção, do emprego e do trabalho com direitos, que se desenvolveu com um largo e diversificado conjunto de iniciativas em todo o país.O discurso do camarada Jerónimo de Sousa então pronunciado, na sessão realizada no Centro de Trabalho Vitória, reveste-se de grande importância política e contém um valioso conjunto de elementos de apreciação e informação sobre a grave situação económica e social do país. É o texto desse discurso que aqui publicamos.

Nº 283 - Jul/Ago 2006

O IV Congresso do PCP visto por Álvaro Cunhal

Para assinalar o 50.º aniversário do IV Congresso do Partido, o camarada Álvaro Cunhal escreveu um prefácio para o I volume da edição dos materiais do Congresso publicados pelas Edições Avante! (*) Hoje, passados que são 60 anos dessa grande realização partidária, O Militante publica alguns extractos desse documento procurando manter uma certa unidade do texto.

Nº 282 - Mai/Jun 2006

Para resistir e avançar a chave está no reforço do Partido

A evolução da situação nacional está a confirmar inteiramente as análises do PCP nomeadamente no que respeita à luta por uma alternativa de esquerda que, pondo fim ao condomínio PS/PSD sobre o poder político e rompendo com três décadas de políticas de direita, reconduza o país ao trilho dos valores e ideais libertadores do 25 de Abril.

Nº 281 - Mar/Abr 2006

Organização e luta - A resposta necessária

Este número de O Militante fica assinalado pela primeira entrevista da nossa revista ao Secretário-Geral do Partido, camarada Jerónimo de Sousa. É uma entrevista importante e oportuna que de algum modo faz o balanço do caminho percorrido desde o XVII Congresso, precisa a posição do Partido sobre questões de grande actualidade, mostra que, num quadro político de grande exigência e complexidade, existem condições para a concretização da grande tarefa definida pelo Congresso e retomada pela reunião do Comité Central de 11 e 12 de Novembro: o reforço da organização e da intervenção do PCP, condição necessária e indispensável para a ruptura democrática de esquerda que a situação de crise que vivemos em Portugal reclama com cada vez maior urgência.

Nº 281 - Mar/Abr 2006

Declaração de Jerónimo de Sousa

1. As eleições Presidenciais que hoje ocorreram ficam marcadas por dois elementos: a eleição de Cavaco Silva e uma grande votação obtida pela minha candidatura que, independentemente do desfecho final, constitui um estímulo para a afirmação do projecto que a norteou e uma garantia de que prosseguirá com confiança e determinação o combate por um Portugal com futuro.

Nº 281 - Mar/Abr 2006

Batalhas eleitorais lançaram sementes novas

Concluído com êxito um longo ciclo eleitoral que envolveu três consultas ao nosso Povo e a poucos dias do 85º aniversário do Partido Comunista Português, impunha-se que O Militante fizesse a sua primeira entrevista ao secretário geral do Partido, camarada Jerónimo de Sousa.